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Estudo aponta fatores que levaram ao aumento do desmatamento da Amazônia em 2013

IPAM, IMAZON e ISA lançam documento que analisa as causas do aumento na taxa de desmatamento na região amazônica no ano passado e apontam caminhos para reverter tendência

07.01.2015 - Atualizado 11.03.2024 às 08:26 |

IPAM, IMAZON e ISA lançam documento que analisa as causas do aumento na taxa de desmatamento na região amazônica no ano passado e apontam caminhos para reverter tendência

OC, 15/01/2014
Bruno Toledo

Em novembro do ano passado, o Ministério do Meio Ambiente anunciou o aumento de 28% na taxa de desmatamento na região amazônica entre 2012 e 2013, índice que contrariou uma tendência de queda que se mantinha desde 2006. A robustez desse número colocou em alerta governo e sociedade brasileira: esta foi a terceira maior taxa de aumento no desmatamento anual da Amazônia desde 1988, quando o PRODES começou a medir.

Os números apresentados pelo governo não se diferem muito das estimativas feitas pelo SEEG – Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa, ferramenta desenvolvida com o apoio do Observatório do Clima para acompanhar as emissões nacionais com dados de qualidade e atualizados. Mesmo com a queda consistente no desmatamento nas últimas décadas (redução de 42% de suas emissões de 1990 a 2012), o setor de mudança de uso da terra e florestas continua sendo a principal fonte nacional de emissões. Saiba mais

Assim, com o objetivo de refletir sobre as causas desse aumento no desmatamento e estimular uma reação apropriada do poder público brasileiro, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), o Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON) acabam de publicar um documento de análise que procura identificar esses fatores e elencar uma série de recomendações para que esse aumento não se transforme numa tendência de médio e longo prazo na Amazônia.

Dois fatores identificados são destacados no documento como “tradicionalmente conhecidos” na região: a especulação fundiária e o efeito das obras de infraestrutura sem as devidas salvaguardas socioambientais. De acordo com o estudo, uma combinação de estratégias de controle já consagradas com alguns abordagens inovadoras deve ser adotada para que a taxa de desmatamento na floresta amazônica continue sua trajetória anterior de queda.

Saiba mais sobre o documento aqui e baixe-o aqui.

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