Marcio Astrini, novo secretário-executivo do OC Foto: Divulgação)

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Marcio Astrini assume secretaria-executiva do OC, com reforço especial

Ex-presidente do Ibama Suely Araújo se junta à rede como especialista sênior em políticas públicas

01.03.2020 - Atualizado 11.03.2024 às 08:29 |

DO OC – O ambientalista Marcio Astrini, 46, é o novo secretário-executivo do Observatório do Clima. Ele assume o cargo nesta segunda-feira (2) no lugar de Carlos Rittl, que após seis anos e meio como principal porta-voz da rede se desliga para ser fellow sênior do Instituto de Estudos Avançados em Sustentabilidade, em Potsdam, Alemanha.

Também hoje se junta ao secretariado da rede a urbanista e advogada Suely Araújo, 57. Consultora legislativa aposentada da Câmara dos Deputados e presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de 2016 a 2018, ela atuará como especialista sênior em políticas públicas, elaborando análises técnicas e pareceres jurídicos.

A advogada Suely Araújo (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

A advogada Suely Araújo (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

Paulistano nascido em Vitória (ES), formado em gestão pública, Astrini trabalhou por 13 anos no Greenpeace, onde foi coordenador das campanhas de Amazônia e de Clima e de Políticas Públicas, sua última função. Interessado por política desde os 14 anos, foi um dos líderes do movimento dos caras-pintadas em 1992, que fez campanha pelo impeachment de Fernando Collor. Desde 2019 Astrini também integrava o comitê de coordenação do OC.

“O conhecimento de Brasília e do funcionamento do Congresso pesou na escolha do Marcio para o papel de principal porta-voz da rede neste momento tão delicado para a agenda ambiental no Brasil”, diz Adriana Ramos, assessora do Isa (Instituto Socioambiental) e membro do comitê de coordenação.

Suely Araújo é uma das maiores especialistas do país em legislação ambiental. Paulistana, doutora em ciência política pela UnB, ela participou da elaboração de grande parte das leis federais de meio ambiente desde 1991. Como presidente do Ibama no governo Temer, reestruturou a fiscalização com recursos do Fundo Amazônia e elaborou o programa de conversão de multas ambientais. É pesquisadora e professora voluntária do Instituto de Ciência Política da UnB e professora no mestrado em administração pública do IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público).

Rittl: Alemanha

Rittl: a caminho da Alemanha

“A vinda da Suely põe o OC num outro patamar de atuação”, diz Rittl. “A excelência técnica que a rede já havia demonstrado com produtos como o SEEG, agora será acrescida de análises de políticas públicas que serão fundamentais num momento em que a agenda socioambiental está sob ataque do próprio governo.”

 

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